Concluindo...

quinta-feira, 8 de maio de 2008
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Concluimos que ética é o conjunto de regras morais em comum, dentro de uma sociedade, relativo ao que pensamos sobre bom e ruim/certo e errado. Esses conceito são pré-estabelecidos através de laços culturais. Por exemplo, no Brasil, o homem pode se casar com uma mulher por vez, e a mulher a mesma coisa, mas existem lugares do Oriente Médio onde o homem pode se casar com várias mulheres. Se um homem, no Brasil, faz o mesmo que o oriental é chamado de imoral. Assim, a ética de um grupo é estabelecia a partir da cultura do mesmo.

Qualidade de vida, assim como ética, é um conceito pessoal, que também varia de pessoa para pessoa, por se tratar de relações sentimentais. O que alguém acha bom ou ruim para sua própria vida é muito relativo. A mídia tem papel fundamental, pois exerce um certo tipo de "controle", pré-determinando o que é necessário para ser feliz. Na maioria das vezes, o que a mídia põe como necessário e bom, na verdade não é: como o consumismo. A mídia nos faz sentir necessidade do desnecessário, levando muitas pessoas ao consumo extra-exagerado. Essa manipulação causa a alienação, que por sua vez é a causa do consumismo. A pessoa alienada "perde" liberdade de pensamento e acaba vivendo e pensando em função do que é estipulado.

Concluimos então que, todos os temas estão interligados direta ou indiretamente: um causando o outro, existindo em função de, ou sendo consequência. Mas todos são temas relacionados à sociedade, não sendo assim homogêneos. Esse trabalho nos fez ver um mesmo assunto por vários pontos de vista.

Bibliografia

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Livros:

ABBAAGANANA, Nicola. DICIONÁRIO DA FILOSOFIA. Editora Mestre Jou, 1982

LALANDO, André. VOCABULÁRIO TÉCNICO E CRÍTICO DA FILOSOFIA. Editora Martins Fontes, 1993

VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7ª Edição Editora Brasiliense, 1993, p.7

DICIONÁRIO AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA

Sites:

www.estudantedefilosofia.com.br/conceitos/

http://valberto.multiply.com/journal/item/107

aartedepensar.com/ppt/eticakant.pps

http://www.vocegente.com.br/Filosofos.htm

http://www.mundodosfilosofos.com.br/

http://br.geocities.com/mcrost02/convite_a_filosofia_21.htm

http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/baudrillard.html

http://www.estado.com.br/editorias/2007/06/17/cad-1.93.2.20070617.50.1.xml

http://www.acessa.com/viver/arquivo/psique/2001/04/11-Denise/

http://www.underground.org.br/artigos/artigo.asp?ID=149

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura#Cultura_e_identidade/

www.templatesdalua.com.br/

Luxo X Lixo

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*Imagem feita por Bárbara
A imagem deixa em evidência as impressionantes diferenças socias. De um lado, a criança já inserida e programada para consumir produtos industrializados, viver do luxo de ter condições de poder escolher um lanche do Mc Donald's para comer. Do outro, uma outra criança que, por sua vez, engatinha com dificuldade, dado seu estado físico pela desnutrição.
Um trecho da música Perfeição, de Renato Russo, em protesto contra a situação do povo e contra todos os problemas que destroem e tornam cada vez mais distante a possibilidade de certas camadas socias poderem progredir e ter acesso ao básico para uma boa qualidade de vida:

"Vamos celebrar
A estupidez do povo
Nossa polícia e televisão
Vamos celebrar nosso governo
E nosso estado que não é nação...
Celebrar a juventude sem escolas
As crianças mortas
Celebrar nossa desunião...
[...]
Vamos celebrar a fome
Não ter a quem ouvir
Não se ter a quem amar
Vamos alimentar o que é maldade
Vamos machucar o coração..."

Frases e imagens - Consumismo

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"O parecer parece mais importante do que o próprio ser "
(Autor desconhecido)

"Todos comem e bebem; são poucos os que sabem distinguir os sabores. "
(Confúcio)

"Enquanto o poço não seca, não conhecemos o valor da água."
(Thomas Fuller)


*Foto tirada por Leila Sayuri

Nós denovo!

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Este post é pra mostrar um pouco mais de cada autor deste blog, como foi prometido na nossa primeira postagem.
Se quiser nos conhecer melhor, você pode ver nossos perfis no orkut, clicando nos links respectivos ;D

Arthur - 16 anos
Bárbara - 15 anos
João - 15 anos

Sayuri - 16 anos

Tema: Alienação

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“A alienação é o processo essencial à consciência e pelo qual ao observador ingênuo o mundo parece constituído de coisas independentes uma das outras, e indiferentes à consciência”. Hegel

“A alienação é uma situação resultante dos fatores materiais dominantes da sociedade e por ele caracterizada, sobretudo no sistema capitalista, em que o trabalho do homem se processa de modo que produza coisas que imediatamente são separadas dos interesses e do alcance de quem as produziu, para se transformarem em mercadorias.” Carl Marx

O termo alienação pode ter vários sentidos. Segundo Hegel, alienação é algo essencial à consciência, onde o “alienado” não vê o mundo como um todo, mas sim como vários elementos independentes. Em outra citação ele fala sobre alhear-se da própria consciência e é esse o foco do nosso ponto de vista. Seguindo a mesma ideologia de Marx, acreditamos que o conceito de alienação está relacionado a um estado mental, onde a pessoa age sem saber das coisas (até mesmo sem saber que não sabe de tal coisa) e não tem consciência dos problemas sociais e políticos, além de outros.


O fator principal deste acontecimento é o capitalismo, onde os meio de comunicação (controlados pelas classes dominantes) manipulam a idéia das massas. Marx ainda complementa o caso do operariado no regime capitalista, na qual todos os benefícios da produção da mercadoria são voltados à uma única pessoa, o dono da empresa, e o trabalhador apenas fabrica objetos com o auxílio de máquinas.

A alienação se dá, além do sistema político econômico atual, pela mídia e pelo desenvolvimento tecnológico. Eles são criadores de vários ideais que são seguidos pela sociedade por causa deste estado de controle do povo, criam e vendem inúmeras invenções, distraindo a atenção das pessoas do verdadeiro problema: que é a consciência de que poderiam estabelecer sua própria vida, estabelecer o que lhes é realmente necessário e tomar suas próprias decisões, sem seguir inconscientemente as “regras” expostas nos meio de comunicação.

Deste modo podemos perceber que, muitas vezes, o alienado se forma através da falta de informação, sem se impor à frente dessa manipulação. Infelizmente, o domínio da informação é tão grande e já está tão firmado na sociedade atual, que as pessoas acreditam em tudo o que é exposto pelas maiores redes de televisão, pelas mais influentes revistas, que distorcem os fatos, direcionando a um único ponto de vista. É claro que tudo isso se dá em função de obter lucro e perdurar seu monopólio.

Tema: Qualidade de vida

quarta-feira, 7 de maio de 2008
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Qualidade de vida - "É o conjunto de condições objetivas presentes em uma determinada área e da atitude subjetiva dos indivíduos moradores nessa área, frente a essas condições”. (Hornback et alli, 1974). (18)

Qualidade de vida - "São aqueles aspectos que se referem às condições gerais da vida individual e coletiva: habitação, saúde, educação, cultura, lazer, alimentação, etc. O conceito se refere, principalmente, aos aspectos de bem-estar social que podem ser instrumentados mediante o desenvolvimento da infra-estrutura e do equipamento dos centros de população, isto é, dos suportes materiais do bem-estar". (SAHOP, 1978). (18)

Qualidade de vida - "É a resultante da saúde de uma pessoa (avaliada objetiva ou intersubjetivamente) e do sentimento (subjetivo) da satisfação. A saúde depende dos processos internos de uma pessoa e do grau de cobertura de suas necessidades, e a satisfação depende dos processos internos e do grau de cobertura dos desejos e aspirações". (Gallopin, 1981). (18)

Qualidade de vida - "O conceito de qualidade de vida compreende uma série de variáveis, tais como: a satisfação adequada das necessidades biológicas e a conservação de seu equilíbrio (saúde), a manutenção de um ambiente propício à segurança pessoal, a possibilidade de desenvolvimento cultural, e, em último lugar, o ambiente social que propicia a comunicação entre os seres humanos, como base da estabilidade psicológica e da criatividade". (Maya, 1984). (18)


Segundo filósofos, qualidade de vida está ligada ao conjunto dos aspectos que cercam uma pessoa. Basicamente, isso inclui: acesso à saúde, a um ambiente físico saudável, à oportunidade de desenvolver conhecimentos (educação de qualidade), a um bom ambiente social e à possibilidade de realizações pessoais e profissionais.
Nós vemos a sensação de bem-estar ligada à qualidade de vida. Vivemos em busca da felicidade, do conforto e de que achamos o melhor para nós. A qualidade de vida é algo muito pessoal e subjetiva.


Podemos observar isso no poema “O Bicho” de Manuel Bandeira, na qual o autor relata a situação que o homem pode chegar, em sua miserabilidade, ou seja, com uma qualidade de vida totalmente distorcida de acordo com nossos conceitos. É muito fácil encontrar mendigos e andarilhos pelas ruas de São Paulo, na situação descrita no poema.. Para alguns, isso acabou se tornando “normal” na paisagem de uma cidade grande, ao mesmo tempo em que essa visão pode ser extremamente chocante para outros, que não têm muito contato com essa realidade. Certamente este não é a melhor forma de se viver para a maioria das pessoas.


*Imagem feita por Bárbara


Além das necessidades básicas, qualidade de vida também está ligada às emoções individuais como prazer, felicidade, realização de sonhos. Podemos observar isso nos mais simples testes de qualidade de vida. Pegamos como exemplo o teste do site UOL, onde vemos as seguintes perguntas: Acredito que minha vida tenha propósito e significado? O dia-a-dia é fonte de prazer para mim? Tenho uma visão positiva do mundo? Harmonia familiar faz parte de minha vida? Tenho algum hobby? Sinto-me confortável com a relação que tenho com meu parceiro? Minha vida sexual é gratificante?

Qualidade de vida não está ligada somente às emoções, mas também aos aspectos sociais. Se tivermos em uma boa interação entre as pessoas, também temos um bom ambiente para a estabilidade psicológica e o desenvolvimento da criatividade.

Vendo desse modo, percebemos que para todos terem uma boa qualidade de vida, devemos ajudar uns aos outros. A sociedade ideal, para nós, é aquela que atende a todas as famílias, desde as necessidades básicas até a formação de uma ambiente sociável, interagindo, respeitando e amando o próximo.

Surplus - Terrorized Into Being Consumers

domingo, 4 de maio de 2008
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No meio das pesquisas sobre os filósofos que discutem o consumismo, trombamos com citações do o documentário Surplus - Terrorized Into Being Consumers. Nos parece bem interessante... Assisti em uma aula na 8ª série, mas não me lembro muito bem, preciso ver denovo.. Mas vale a intenção de anunciá-lo!



Título Original: Surplus - Terrorized Into Being Consumers
Título Nacional: A sobra: Aterrorizado Em Ser Consumidores
Gênero: Documentário
Ano de Lancamento: 2003
Duração: 120 minutos
Direção: Erik Gandini
Sinopse: A confiança dos consumidores está em baixa desde o 11 de Setembro. Uma guerra bem sucedida contra o Iraque parecia ser a única forma de reconquistar essa confiança (e a nossa felicidade). Estará no consumo a nossa salvação? Temos uma escolha?Uma odisséia visual intensa filmada ao longo de três anos em oito países. Desde os confrontos explosivos das manifestações em Genova, 2001, às bonecas para uso sexual de 7000 dólares, Surplus explora a natureza destrutiva da cultura consumista. Sobre um pano de fundo onde coabitam os líderes mundiais mais cínicos e líderes do pessoal das grandes empresas e fanáticos da Microsoft, o filme foca o controverso guru da anti-globalização, John Zerzan, cujo apelo à provocação de danos sobre a propriedade, inspirou muita gente à intervenção direta nas ruas.


Tema: Consumismo

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con.su.mis.mo sm. Consumo exagerado de bens para uso próprio.

No geral, podemos dizer que grande parte da sociedade (e até mesmo sua maior parte) pode ser caracterizada como consumista. Por mais que as pessoas digam serem contra o consumismo, são poucas as que realmente nao o praticam. Por que há corrupção? Por que as pessoas roubam? Por que há tanta criminalidade e violência?

Poderíamos nos perguntar sobre muitos outros problemas, mas o que responde a todas essas perguntas é: todos querem ter muito dinheiro. E pra quê ter tanto dinheito? Para obter objetos. O desejo, muitas vezes, é algo inconsciente, mas a posse de bens guia o homem atual.

O filósofo e sociólogo francês Jean Baudrillard foi um feroz crítico da sociedade de consumo, e em suas análises sobre os meios de comunicação, sempre deu destaque à televisão, que originou os "simulacros", em sua tese central. Segundo esta tese, o mundo é repleto de simulações e reproduções do real, onde há perda da noção da realidade. As técnicas para produzir tais ilusões incluem a realidade virtual, a produção exagerada de imagens, signos e mensagens, que é o que a publicidade faz hoje em dia.

Baudrillard entendia os meio de comunicação de massa como veículos fascinantes, mas ao mesmo tempo terroristas e manipuladores. Criou o termo "sinal-valor", ou seja, a marca, o luxo e a sensação de poder tornam-se mais importantes do que sua utilidade.

"Já nao consumimos coisas, mas somente signos."

Para ele, a transformação da mercadoria em signo foi o destino do capitalismo e o objetivo dessa sociedade cultura de consumo é apresentar, cada vez mais, um grande número de signos novos, para que o indivíduo deseje e consuma.
"Até o mais marginal, o mais banal, o mais obscuro estetiza-se"

Esta frase mostra que em seu ponto de vista, todos e todas as coisas passam por um processo de estetização na atual fase do capitalismo, processo que fascina, manipula desejos e gostos e influencia o consumo. Hoje em dia tudo é reduzido a apenas imagens.

Outro filósofo que fala sobre o consumismo e outros temas relacionados é Gilles Lipovetsky, um pensador atual, que ainda vivencia as modificações do mundo moderno.

"Eu disse que o luxo não era supérfluo na escala da história. Em sociedades de outros tempos era uma questão de estrutura. O que acontece hoje é que não temos mais muitos sonhos. Por isso, o consumo para muitas pessoas funciona como um sonho, de beleza, de coisas de qualidade, de estética, de felicidade, de distanciamento. O homem é um consumidor, mas não é só isso. O homem não foi feito só para consumir, ele também foi feito para criar, para progredir, para melhorar. O consumo é muito bom, mas não pode preencher a vida. Se não há outro valor além do consumo, é muito triste. Não é supérfluo, é triste."

Como podemos ler na frase acima, dita por Lipovetsky em uma entrevista, para ele o consumo e a futilidade na são desprezíveis, são até bons. Em outros momentos diz que o homem não se contenta apenas com a satisfação de suas necessidades naturais, há uma busca de excesso, de ultrapassamento da naturalidade, de beleza no luxo, sensualidade, requinte. Tudo isso exprime a competição entre os homens, a rivalidade que desde sempre esteve presente. O homem não se satisfaz com o que tem, mas quer sempre mais.

Nossos pensamentos têm semelhança com o dos dois filósofos apresentados. Sabemos que para o homem atual, ter é muito prazeroso. O status e a boa aparência atraem o homem. Pode ser que há determinado tempo atrás isso não fosse normal, mas essas características até nos parecem parte do instinto humano. Baudrillard falou sobre os "simulacros", e essa tese é de muita valia se observarmos a sociedade atual, onde as coisas são reproduzidas, extrapolando o real, que as propagandas e os meios de comunicação produzem. A transformação da mercadoria em signo também é evidente, na qual objetos até perdem seu valor de uso para ter outros significados: poder, riqueza, status.

Como dizia Lipovetsky, consumir é bom, não podemos negar. Ele foi plenamente realista em seus pensamentos, pois o consumo é prazeroso, todos gostam e isso é muito difícil de se reverter, mas deve-se pensar conscientemente. O consumismo está muito ligado à futilidade, enquanto existem outras "necessidades" mais importantes a serem investidas.

Acreditamos que o consumismo provém de um sistema político-econômico implantado com o objetivo de lucrar: o capitalismo, e disso originou-se a publicidade e o marketing. Onde andamos há bombardeios de mensagens publicitárias, induzindo-nos ao consumo, transformando necessidades em desejos, e para saciar esses desejos, as pessoas acabam matando, cometendo crimes. É esse o mal do consumismo, suas consequências: violência, julgamento pela aparência, exclusão social, perda de valores culturais, éticos.

"A Terra pode oferecer o suficiente para satisfazer as necessidades de todos os homens, mas não a ganância de todos os homens."
Mahatma Gandhi

"O único progresso verdadeiro é o progresso moral. O resto é simplesmente ter mais ou menos bens".
José Saramago

cul.tu.ra

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*Imagem feita por Bárbara

cultura sf. 2. Fig. O complexo dos padrões de comportamento, das crenças, das instituições, das manifestações artísticas, intelectuais, etc., e transmitidos coletivamente, e típicos de uma sociedade.

D. Roustan diz em La culture au cours de vie: “O saber é a condição necessária da cultura, não é a sua condição suficiente... É sobretudo na qualidade do espírito que se pensa quando se pronuncia a palavra cultura, na qualidade do juízo e do sentimento.”

Aristóteles diz: “A cultura é o melhor conforto para a velhice.”

De Fortia diz em Reflexions et maximes: “Esta palavra cultura designa, como se vê, neste pensamento e no seguinte, o estado de um espírito cultivado pela instrução.”


Cultura é o conjunto dos conhecimentos, dos hábitos, da maneira de viver em comum numa sociedade, sendo ela restrita ou até globalizada, passada hereditariamente. A nossa língua, nossa culinária, nossa fé fazem parte de nossa cultura.
Resumidamente falando, cultura é o que nós sabemos e conhecemos do mundo, para D. Roustan. E o conhecimento não é algo estável. Nossos pais passaram sua cultura a nós, ou seja, seu conhecimento, seus hábitos. E nós, por vivermos em um tempo diferente de nossos pais vamos passar uma cultura diferente para nossos filhos. Assim a cultura evolui através do tempo. Essa cultura que vem desde de um antepassado muito distante, da pré-história.

De Fortia dizia que: “Esta palavra cultura designa, como se vê, neste pensamento e no seguinte, o estado de um espírito cultivado pela instrução”. Assim podemos entender que culta é aquela pessoa instruída, que estudou. Mas devemos tomar cuidado em prejulgar as pessoas, por exemplo, um índio dizendo que ele é um selvagem e sem cultura. O índio também tem cultura. Todo ser humano dentro de alguma sociedade tem cultura. Uma cultura que corresponde com seu contexto. O índio conhece muito melhor a natureza do que nós, isso vem de sua cultura, feita pela necessidade e por viver muito mais perto da natureza do que nós.

Aristóteles disse: “A cultura é o melhor conforto para a velhice”. E concordamos com ele, pensando que o conhecimento adquirido, através dos anos vividos por uma pessoa, é a herança mais valiosa que alguém pode deixar, e como tudo que é valioso, devemos usar da melhor forma possível. Devemos ter orgulho de nossa cultura, e zelar por ela, porque cultura é uma herança sem preço.

Pra quê um cachorro vai querer minhocas, e galinhas postes?

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*Imagem feita por Bárbara

Esse trecho da música de Chico Buarque mostra bem as diferenças de pensamento; o que é bom para a galinha, pode não ter utilidade nenhuma para o cachorro, ou até mesmo incomodá-lo
E dessa forma é a sociedade, cada um tem o seu ideal de cidade perfeita, cada um tem um tipo de pensamento. Não podemos assim achar um bem comum a todos sem exceções.
Cada um tem sua opinião e concepção.
Enquanto sociedade devemos estabelecer regras para que exista um bom convívio de uma forma geral. Não podemos fazer tudo conforme a vontade da galinha isoladamente, da mesma forma acontece com o cachorro.

O que é ética?

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"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que
mas não são fáceis de explicar quando alguém pergunta."
(VALLS, Álvaro L.M. O que é ética – 7ª Edição Editora Brasiliense, 1993, p.7)

Vários pensadores de diferentes abordaram ética e assunto relacionados: os pré-socráticos, Aristóteles, os estóicos, os pensadores cristãos (patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza, Nietzsche, Paul Tillich etc.

Nesse trabalho vamos abordar a opinião de três deles; Nietzsche, Kant e Aristóteles. Aristóteles pode ser considerado o criador da disciplina filosófica da ética. Em sua ética, ele preocupa-se acima de tudo com o bem humano. Para ele a política era responsável por fornecer o bem coletivo e a ética, por sua vez, deve ter por finalidade, o bem pessoal, formando regras de benefício próprio e sua principal atividade deve consistir em viver conforme a razão.Nietzsche era um filósofo que pregava a firmação da vida verdadeira, não tentava romancear a realidade. A vida é nossa, ela é única e não se repete. Pela vida ser nossa, ele permite que nós homens criemos a nossa própria existência. A ética seria então, dessa forma, criada a partir de uma reflexão pessoal de regras para a SUA vida. Criar regras para a SUA vida. Valores não-universais, singulares, únicos, criados usando a mim mesmo e não os outros como referência.Nesse ponto podemos estabelecer uma relação de semelhança entre a ética para Aristóteles e para Nietzsche. Ambos defendiam o próprio bem, que cada um deveria estabelecer suas próprias regras morais. Essa forma de pensar se difere da opinião do grupo e principalmente da opinião de Kant.

As idéias de Kant são muito criticadas hoje em dia. Ele dizia que ética é um sistema de regras morais absolutas e os deveres morais são leis que a razão estabelece de modo idêntico para todos os seres racionais; batendo de frente com o bem próprio dito por Nietzsche e Aristóteles. Para Kant as regras morais devem ser respeitadas IDEPENDENTEMENTE das conseqüências, uma vez que é estabelecida por normas universalizáveis, que todos podem seguir, sem exceção. As obrigações morais são absolutas porque não estão sujeitas a exceções, mesmo se aplica-las tem conseqüências negativas.

Nós não defendemos totalmente a idéia de Kant, Nietzsche nem Aristóteles. Para nós, ética é sim, um conjunto de regras morais estabelecidas por um conceito pessoal. Porém, se diverge com Nietzsche e Aristóteles uma vez que, vivendo em sociedade eu não posso pensar somente em mim mesmo, no meu bem próprio, muito menos estabelecer regras para minha vida como se eu fosse um ser isolado, desconsiderando a sociedade. Nesse ponto concordamos com Kant, pois a definição de ética dele está ligada ao bem comum, com regras universalizáveis, porém ele põe sua opinião rígida e radical. Para nós, ética é um conceito pessoal que varia de pessoa para pessoa. A finalidade dos códigos morais e regras é reger a conduta dos membros de uma comunidade de acordo com os princípios convivência geral, para garantir a integridade do grupo e o bem estar dos indivíduos que o constituem. Cada um tem um senso ético, para definir o que é bom ou ruim, certo ou errado.
" As boas ações purificam o sangue e dão sonhos felizes. "
Filipo Panan
E é com essa consciência que agem dentro de uma sociedade, por isso deve-se ter vigilância pensando nos outros ao seu redor agindo dentro da lei e das máximas universalizadas.
Imagine o que seria se cada um fizer o que quer. Analisamos o caso de um ser humano sozinho numa ilha deserta, ai sim o conceito de Aristóteles e Nietzsche estaria perfeito. Descartando essa hipótese, o grupo opina pelo conceito de ética já mencionado.

Integrantes do grupo

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Nós, autores deste blog, cursamos a 2ª sére do Ensino Médio na ETEC de São Paulo, localizada no bairro do Bom Retiro, São Paulo/SP.
Nas próximas postagens colocaremos mais sobre cada um de nós.